terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Toda história tem seu fim... ou não...






Foi tão "baum", o Gago viveu nos palcos e vive dentro de mim agora! Eu dedico esse personagem a todos que amam a arte e que sempre tem o amor como fonte de transformação... o amor que é capaz de tudo!
Evoé Gago!

Ametonyo S.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

AMANHÃ \O\O


Ai meu Deusin do cér, é amnhã pessoar! Bora lá pro MACU vê A ROSA DE CABRIÚNA...
INTÉ PESSOAR, VEJO OCÊS TUDO AMANHÃ, OU DESPOIS OU DESPOIS...


terça-feira, 16 de novembro de 2010

aí que dô...

Quando ieu vi a Rosa cum otro home, cum o fidélis... ai dô no coração. Ieu comecei a chorá de tanta dô que ieu sintí... ai ai coração ruim, só gosta de quem num gosta de nóis.
Ela tava cum ele, pertim um do otro, ieu fui dá um abraço i ieu fiquei todo disconfiado e abracei ela cum medo e triste... depois ieu saí de perto e fui pra cima chorá feito uma criança, juntô tudo. Meu coração tava apertado, e ieu num aguentava mais fica triste e pensano em futuros que pudia acontecê mai era incertuoso... ieu tive que acordá nesse dia...
E ieu acordei!

19, 20 E 21 DE NOVEMBRO NO TEATRO MACUNAÍMA
A ROSA DE CABRIÚNA, ÀS 19H E 21H.

Venha vê o finar desse causo...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

25 de Gago!

Êrre, trem longe sô...
Ieu, a Petúnia e Benta foi pra 25 de Março, lá in São Paulo... ê lugá grande, insquisito, chei de gente estranha, montam de loja, de gente gritano... as rua tudo cheia, quasi que num dava pra nóis pasá.
Mai foi baum... nóis comprô um monte de tecido pra fazê os vestido das menina, fitinha, e um chaper novo pra ieu... bem bunitão... de páia!
Nóis andamo, andamo, andamo, e nunca parava de andá... fomo num monte de loja procurano os tecido (ôs menina que tem gosto estranho, viu?!), e a Benta comprô tudim...
Teve uma hora lá que nóis inté se perdemo, mai foi ingraçado....
Todo mundo andano pro lado e pro otro e ieu atrais da Petúnia e da Benta.

ô lugá ingraçado sô, mai ieu gostei de cunhecê São Paulo...
É grandona, iluminada, e fede quinem num sei lá o que!
Foi um passei legar.... na vinte e cinco de gago.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Feliz dia das criança pessoar!


Feliz dia das criança pessoar!!!
Hoje é dia de festa lá na fazenda de Nhor Zé Inácio, as menina toda animada... munta comida, e presente pra elas...
A Margarida ganhô uma boneca nova... e as otra ganharo cada uma uma parte do brinquedim de cuzinha.... mai ô como ficaro felizes!
Tá sendo a maió festa, com munta música de viola e dança das menina... ô povo animado.
Me dá até sardade de quando ieu era pequeninho... ó ieu aí:

Ê sardade que me dá....

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

...


Ê, é o distino, num é? É o destino preto, onde num sei se tem um luz no fim...
Analisando a situação, as coisas se intercalam, se completam, se misturam. O que é criado se transforma em real, o que é vivido imita aquilo que será. Um impulso, inspiração. Como
dizia o sábio, há males que vem para o bem!
Ieu num sei versejá, num sei proseá nas rima... mai pur dentro sô vaso de loça, sô fina porcelana rear.
A Rosa num me ouviu, ela se deixô levar por aquele dianho do Fidélis, aquela arma leprosa, aquele excomungado. Ela partiu meu coração, tar que
iguar a Benta faló pra ela. Mai ela num inscuta ninguém...
Tá aí agora, pra parí fí do diá, fí do coisa ruim... vai n
acê iguar que o pai, tomara que não!
Ieu dei a chave do meu coração pra ela, mai ela feiz foi apertá mais ainda despois que abriu de veiz... me jogô fora feito uma coisa quarquer...
Mai ieu nun consigo pará de pensá nela, num dá... meu corpo pede ela, ieu sinto o chero dela, o toque dela, a boca dela, tar quar daquela veiz...
Abraço meu lencor, e lembro daquela veiz. Ieu sinto ela in todo os momento, ela num sai da minha cabeça.
Ieu quero tocá ela, quero bejá ela, quero abraçá ela... quero sê dela e ela de ieu.

domingo, 10 de outubro de 2010

Mai como dói o coração...

Despois que ieu saí da fazenda do Nhor Zé Inácio, tudo foi bem deferente... munta coisa mudô!
Num tinha mai o que fazê naquelas banda... si ieu ficasse por lá, era capaz daquele diá me matá, e ieu num queria morrê! Entonce ieu arrumei minhas coisa, i ieu fui pra São Paulo... lá minha vida ia sê deferente, pruquê in São Paulo tem munta gente, carro, bandido, mai ieu tinha que í... tinha que arrumá um imprego e trabaiá...
Mai antes de ieu saí lá das banda ieu orví dizê que a Rosa tinha casado...


ô como dueu, todo meus desejo cairam no chão, i ieu senti que ieu nunca mai fosse pegá de vorta... foi uma decepção muito é das grande... ieu fiquei sem fala, num consiga falá nada...
Como dueu meu coração...

"Não queria ter ouvido nada que me fizesse acordar do meu sonho! E agora?"
"Ainda é possível? Quem sabe?! Vamos esperar."

Quem sabe um dia nóis volta a se encontrá e ela quera ieu... ô que ela me deseje como ieu desejo ela...
Mai como dói o coração...